domingo, 13 de janeiro de 2008

2008 já chegou

O ano novo desponta tímido, ainda meio “ressaqueado” das festividades em comemoração à sua chegada. O comércio apresenta uma calmaria, comum neste período de sazonalidade. A máquina estatal começa a apresentar os primeiros sinais de retorno à normalidade, mas sabemos que este retorno só se dará por completo após o Carnaval.

O ano já começou e como ainda é novo, surgem variadas expectativas. O interessante é que a maioria das pessoas, mesmo usando o comunal branco, compartilhou desejos de muitas felicidades, saúde e, principalmente, dinheiro para este ano. As expectativas das pessoas apresentam se como otimistas e confiantes. Isto se deve aos bons resultados obtidos em 2007 e pelas previsões positivistas dos economistas e dos formadores de opinião recentemente divulgadas pelos variados meios de comunicação. Mas, para não ser pego “com as calças na mão” se torna extremamente necessário fazer um planejamento consciente das ações que deverão ser tomadas neste ano de 2008.

O velho hábito de controlar todos os débitos é fundamental para que se tenha uma boa saúde financeira. O antigo e tão renegado orçamento familiar ajuda, e muito, no que concerne ao controle dos gastos. É importante agregar todos os membros da família, de forma engajada, na gestão dos créditos e débitos. É importante lançar no papel as receitas e as despesas para que se possa visualizar gastos supérfluos. A cooperação e responsabilidade pelo equilíbrio do saldo familiar devem ser responsabilidade de todos os integrantes da família.

É imprescindível fazer a provisão dos gastos comunais à família. O pagamento de IPVA, IPTU, matrícula e material escolar não podem ser adiados e fazer o parcelamento pode não ser uma boa escolha, principalmente no inicio do ano.

Mas, existem muitos casos em que o consumidor já gastou mais do que deveria e, sem sombra de dúvida, vai sofrer com as altas taxas do cheque especial ou do cartão de credito. Para estes casos, a melhor alternativa é buscar formas de financiamento barato. Mesmo sabendo que a taxa de juros do cartão de crédito pode ultrapassar 14% ao mês, as pessoas tendem a utilizar-se deste “modo seguro” de transporte de valor. O cheque especial não fica atrás, com taxa oficial em torno de 7,68% ao mês, tem registrado taxas de até 15% ao mês, ou seja, 435% ao ano, um disparate total.

A saída é adquirir um empréstimo com taxas que apresentam patamares menos elevados. O re-financiamento do veículo pode ser uma boa alternativa. Para este modalidade de crédito encontra-se taxa abaixo de cinco por cento ao mês, o que se mostra se uma boa oportunidade para saldas as dívidas pendentes.

São estes os gurus da boa saúde financeira: controle dos gastos via tabulação do orçamento e planejamento dos gastos. Para quem já viu a “vaca ir pro brejo” a saída é buscar formas de financiamento baratas e fugir do cheque especial e/ou cartão de crédito. Estas são medidas úteis para que você não fique “á ver navios” neste ano de 2008.



07/01/2008